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quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Repórter do Wall Street Journal, Daniel Pearl, é visto na imagem enviada à órgãos de comunicação


Pearl, um americano de 38 anos de idade, foi sequestrado em Karachi, Paquistão, dia 23 de janeiro de 2002, por um grupo que se autodenomina “O Movimento Nacional para a Restauração da Soberania do Paquistão”. O então presidente, George W. Bush, disse que iria seguir todas as pistas que pudessem resgatar Pearl.

O rapto durou 5 semanas e Daniel foi assassinado e esquartejado em 10 partes. Um vídeo foi gravado e, inclusive, na época, ficou disponível na internet.
O rapto envolveu muitos integrantes, e o trabalho foi bastante dividido. Inicialmente a polícia não sabia quem era o líder do grupo, mas por uma falha do primo do principal suspeito, que enviou um e-mail de sua própria casa em vez de utilizar um cyber cafe, este foi descoberto pouco tempo depois pela polícia paquistanesa.
A luta para encontrar Daniel Pearl foi árdua. Quanto mais próximo chegavam, maiores obstáculos surgiam. Por fim foi divulgado o vídeo e descartada qualquer dúvida.
Anos depois, em março de 2007, o terrorista Khalid Sheikh Mohammed, prisioneiro sob custódia, na base militar norte-americana de Guantánamo, admitiu ter decapitado pessoalmente Daniel Pearl.

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